História: Águas de São Pedro


Fundada em 25 de julho de 1940, por Octávio de Moura Andrade, Águas de São Pedro é o segundo menor município brasileiro em extensão territorial com apenas 3,612 quilômetros quadrados. Com um crescimento projetado e apenas 3.205 moradores, de acordo com a estimativa realizada em 2016 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a estância coleciona índices de excelência quando o assunto é qualidade de vida.

Considerada também cidade-saúde, o município sobrevive principalmente de seus potenciais turísticos e das águas sulfurosas usadas para tratamentos de diversas enfermidades. O turismo é a principal atividade de Águas de São Pedro, que recebe em média 5.000 turistas em finais de semana comuns. O número chega a ser bem maior nos feriados prolongados e em datas comemorativas como Ano Novo, Natal e Carnaval, quando passam ao menos 10 mil visitantes pela estância.

A descoberta das águas medicinais, no entanto, foi por um acaso. Na década de 20, o então fundador da estância contratou o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), hoje USP (Universidade de São Paulo), para analisar as águas minerais descobertas acidentalmente na busca por petróleo.








A emancipação de Águas de São Pedro – antes pertencente a São Pedro – só aconteceu no ano de 

1948. Impulsionada pelos banhos de águas medicinais oferecidos no primeiro balneário construído pelo fundador da cidade, mais pessoas procuravam por Águas de São Pedro e os investimentos começaram a crescer.

Em algumas décadas, o município ficou conhecido nacionalmente e internacionalmente pela sua qualidade de vida e sossego. Mais de 50% da população que reside na estância são idosos. Em Águas de São Pedro, não existe zona rural e nem área destinada para a vinda de indústrias.

A estância também se mostra preparada para futuras expansões. Prova disso são os números que possui quando o assunto é meio ambiente. A ONU (Organização das Nações Unidas) pede que as cidades tenham 16 metros quadrados de área verde por habitantes. O município, ainda que um dia venha a ter 10 mil habitantes, terá 145 metros quadrados de área verde para cada morador, número equivalente a nove vezes mais que o recomendado.

Águas de São Pedro também tem a melhor infraestrutura básica entre as 67 estâncias do Estado de São Paulo. Na cidade não falta coleta de lixo e todos têm acesso à rede de esgoto e água canalizada.

A BUSCA POR PETRÓLEO

A procura por petróleo na década de 30 resultou o que muitos acreditam ser o grande ‘ouro’ da estância: as águas medicinais, usadas para tratamentos estéticos, terapêuticos e até mesmo renais. No balneário são encontrados três tipos de águas: a fonte da Juventude (a 2ª em teor de enxofre no mundo e indicada para tratamento de reumatismo, alergia, diabetes, asma, colites, moléstias da pele, intoxicação e inflamação, a fonte Gioconda (indicada para tratamento de males no fígado, vesícula biliar e intestinos) e a fonte Almeida Salles (evita azia, excesso de acidez gástrica e diabetes, sendo ingerida após as refeições).

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